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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Agricultura alternativa ...



A agricultura alternativa segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é “um conjunto de sistemas de produção que busca maximizar os benefícios sociais e a auto-sustentabilidade do sistema produtivo, minimizar ou até eliminar a dependência de energia não renovável (agroquímicos são obtidos do petróleo, que é uma fonte de energia não renovável) e preservar o meio ambiente através da utilização dos recursos naturais renováveis”.

Esses sistemas de produção têm como características:

O uso intensivo da matéria orgânica para manter a fertilidade do solo e favorecer a microvida do solo.

A diversificação da propriedade quanto ao cultivo (policultura).

Minimização/eliminação do uso de energia fóssil (petróleo) , insumis (agroquímicos) e tecnologias importadas.

As práticas de cultivo mínimo e a integração da produção vegetal/animal.

Manutenção de matas nativas.

Dentro da agricultura alternativa, existem diversas linhas ou escolas:
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      Agricultura biodinâmica – Surgiu com filósofo Rudolf Steiner, no início da década de 1920 e é definida como “ciência espiritual”, ligada a antroposofia, em que a propriedade deve ser entendida como um organismo.  Possui uma base comum com as demais formas de produção orgânicas, no que diz respeito á diversificação e integração das explorações vegetais, animais e florestais; á adoção de esquemas de reciclagem de resíduos vegetais/animais (produzidos dentro da propriedade)  e ao uso de nutrientes de baixa solubilidade/concentração. Difere das demais corentes orgânicas, basicamente em dois pontos: o primeiro é o uso de preparados biodinâmicos, que são substâncias de origem mineral, vegetal e animal altamente diluídas (segundo os princípios da homeopatia) aplicados no solo, nas plantas e nos compostos. Esses preparados têm por objetivo favorecer a microvida do solo, de vitalizar as plantas e estimular o seu crescimento e favorecer a decomposição do composto. O segundo é o fato de efetuar as operações agrícolas (plantio, poda , raleio, demais tratos culturais e colheita) de acordo com um calendário astral, concedendo  atenção especial á disposição da lua e dos planetas.
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      Agricultura biológica – não apresenta vinculação religiosa. Surgiu na década de 1930, na Suíça, com o D. Hans Muller, com o objetivo inicial de buscar autonomia do agricultor e a comercialização direta. A preocupação é a proteção ambiental, a qualidade biológica do alimento e desenvolvimento de fontes renováveis de energia. Os princípios da agricultura biológica são baseados na saúde da planta, que está associada á saúde do solo, ou seja, uma planta bem nutrida, além de ficar mais resistente a doenças e pragas, fornece ao homem um alimento de maior valor biológico. Diferentemente da agricultura biodinâmica, a matéria orgânica utilizada pode vir de uma fonte externa á propriedade.
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      Agricultura orgânica – não tem ligação a nenhum movimento religioso. Foi criada pelo inglês Howard em 1905. É baseada na melhoria da fertilidade do solo por um processo biológico natural, pelo uso da matéria orgânica, o que essencial para saúde das plantas, assegurando uma vida intensa e rica para a flora microbiana, pela qual a nutrição (alimentos com alto valor nutritivo e impregnados de vitalidade) e a sanidade das plantas são plenamente atendidas. Como as outras correntes essa proposta é totalmente contrária á utilização de adubos químicos solúveis e de agrotóxicos (agroquímicos). Os princípios são, basicamente, os mesmos da agricultura biológica e englobam as práticas agrícolas da agricultura biodinâmica e natural.
·         Agricultura natural – o modelo apresenta uma vinculação religiosa.
Em 1930, o filósofo japonês Mokiti Okada fundava uma religião (Igreja Messiânica) baseada no princípio da purificação do espírito e, para tanto, deverá vir acompanhado da purificação do corpo, que é resultado do consumi de alimentos saudáveis, de alto valor biológico e livres de adubos químicos e agrotóxicos. O princípio fundamental desta agricultura é o de que as atividades agrícolas devem respeitar as leis da natureza, reduzindo ao mínimo possível a interferência do homem sobre o ecossistema e mantendo o sistema agrícola o mais próximo possível dos sistemas naturais, já que a agricultura em si, é uma violência ao meio ambiente. Na pratica faz-se o uso de microrganismos eficientes (EM) que são utilizados como inoculantes para o solo, as plantas e o composto orgânico. Na compostagem também não se recomenda o uso de esterco animal, pois argumenta-se que os desejos animais aumentam o níbel de nitratos que atraem insetos e proliferam parasitas.
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      Agricultura regenerativa - Movimento que surgiu a partir da agricultura orgânica. Este modelo reforça o fato de o agricultor buscar sua independência pela potencialização dos recursos encontrados na própria unidade de produção agrícola, ao invés de buscar recursos externos. Esse sistema possibilita uma rápida recuperação de áreas degradáveis e de produção agrícola através de poda intensiva de arvores,que acelera a incorporação de biomassa ao solo; intensivo controle de sucessão vegetal; indução ao rejuvenescimento e intenso crescimento e vigor que poda provoca.
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     Permacultura – Modelo criado pelo Dr. Bill Mollison, na Austrália, a partir das pesquisas de Masanobu Fukuoka, que defendia a idéia de artificializar o menos possível a produção, mantendo o sistema agrícola o mais próximo possível dos sistemas naturais, com uma visão holística da agricultura, com forte carga ética, buscando a integração entre a propriedade e o ecossistema, com um modelo de sucessão de cultivos na intenção de maximizar a produção, conservando os recursos naturais e integrando espécies vegetais e animais perentes (de onde vem o nome permacultura) ou autoperpetuantes úteis ao homem.
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      Agricultura sustentável – conceito difundido ao final dos anos 80 e durante a década de 1990, não sendo um modo ou um sistema de produção e nem, ainda, um conjunto de práticas agrícolas. Trata-se mais de um objetivo a ser atingido, um conceito de desenvolvimento ao qual se pode chegar com modalidades de produção com tecnologias que têm uma base agroecológica.Tem como princípio buscar a auto-sustentabilidade e o uso racional dos recursos naturais.
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          Agroecologia – é uma ciência que apresenta uma série de princípios e metodologias para estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar agrossistemas. Não é uma prática ou um sistema de produção. A agroecologia vê os sistemas produtivos como uma unidade, onde os ciclos minerais, as transformações energéticas, os processos biológicos e as relações sócio-econômicas (entre pessoas, culturas, solos e animais_ são investigadas e analisadas como um todo.)

Em síntese, podemos destacar que ponto comum entre as diferentes correntes que formam a base da agricultura orgânica é a busca de um sistema de produção energeticamente sustentável no tempo e no espaço, mediante o manejo e a proteção dos recursos naturais; a não utilização de produtos químicos agressivos á saúde humana e ao meio ambiente; a manutenção e o incremento da fertilidade e a vida do solo, a diversidade biológica e respeitando a integridade cultural dos agricultores.




AGRICULTURA ORGÂNICA

Objetivo do manejo: o solo.
Policultivo: Diversificação do uso do solo e plantas.
Manejo baseado em 52 nutrientes (macro e micronutrientes).
Probiose: equilibrar os problemas por meio de probióticos (vida controlando vida.).
Aumento dos minerais na forma protéica (bactérias, fungos, actinomicetos).
Acréscimo gradual de adubos orgânicos.
Enfraquecimento gradual na virulência de doenças.
Maior sabor e aroma.
Nutrição humana completa.
Produz á medida que recupera e mantém a saúde do solo e ecossistema.
Produção qualitativa.
A certificação orgânica implica em controle de qualidades dos aspectos.   


 
                                    Fonte: Livro Horta / cultivo de hortaliças Set. 2006


 Há exclusivamente um caminho para a Mestria autoconsciente, que a direção consciente da Energia Eterna para tudo que desejardes e isso vos conduzirá a um outro ponto de importância vITAL.



Toda forma externa não é senão uma parte da Vida mediante a qual cada indivíduo deve reconhecer, através das próprias experiências, a Verdadeira fonte do seu Ser e retornar á plenitude da perfeição por meio da sabedoria autoconsciente assim alcançada.
Imagens foram tiradas e vividas pela família Asaf,até breve irmãos e irmãs permaneçam no amor de nossa mama terrena e na senda da luz do pai celestial.



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