Pesquisar este blog

segunda-feira, 17 de outubro de 2011






CULTIVO DE HORTALIÇAS EM RECEPIENTES

Quem gosta de cultivar a terra ou quer descobrir esse prazer, mesmo que não tenha um sítio ou um quintal grande, pode desfrutar de uma pequena produção própria de hortaliças sempre fresquinhas e muito mais nutritivas.
Qualquer lugar que tenha a luz do sol por, pelo menos 4 horas diárias, pode ser utilizado para se colocar um recipiente, que pode ser um balde velho, um vaso de cerâmica, uma garrafa de refrigerante, ou caixas de madeira, onde pode-se cultivar as verduras e legumes.


A ESCOLHA DO RECIPIENTE
Para o plantio, podem-se utilizar recipientes de qualquer material resistente à umidade (exceção para as latas metálicas que enferrujam), como vasos de cerâmica, sacos plásticos, tubos de plásticos cortados, pneus cortados, jardineiras, vasos de plásticos, baldes plásticos, bacias, garrafas de refrigerantes, entre outros. A pronfundidade da peça vai depender do tipo de vegetal a ser plantado.


PARA O CÁLCULO DE PROFUNDIDADE

RASO: NO MÍNIMO 15cm
Alface
Alho
Coentro
Rabanete
Rúcula
Salsa

MÉDIO: NO MÍNIMO 25 cm
Beterraba
Cebola
Espinafre
Nabo redondo
Pepino

FUNDO: NO MÍNIMO 30cm
Almeirão
Cenoura
Chuchu
Couve-flor
Pimentão
Tomate

DRENAGEM
Todos os recipientes devem ter furos no fundo e devem estar cobertos com uma pequena camada de cascalho, pedra britada, cacos de vasos de cerâmica, ou argila expandida e sobre ela, uma pequena camada de areia ou manta de drenagem para o escoamento do excesso de água.

A ESCOLHA DO RECIPIENTE II
Devido ao volume limitado do vaso, o solo do recipiente (sustrato no caso), deve ser rico em nutrientes, e tambem, deve ser bastante poroso; pois, devido ao volume limitado do vaso, com o tempo, leva a uma alta concentração de raízes, exigindo um elevado suprimento de oxigênio e uma rápida remoção de gás carbônico.
Assim, a terra utilizada poderá ser a de jardim, misturada com terra vegetal (terra preta), em volumes iguais.
Caso a terra de jardim seja bastante argilosa, devemos adicionar um pouco de areia para melhorar a drenagem e aumentar a aeração do substrato (50% de composto orgânico, 40% de terra de jardim e 10% de areia fina).

ESCOLHA DO LOCAL PARA OS RECIPIENTES
Deve ser em local arejado, com um mínimo de 4 horas de luz solar direta.

REGAS
Pela manhã bem cedo, ou a o fim de tarde, regar quando notar que a terra começa a secar, evitando excesso de água. Manter o solo sempre úmido.

EXEMPLOS DE RECIPIENTES

CULTIVO DE HORTALIÇAS EM RECEPIENTES



 

 
"Vai nutrindo vai curando, dá conforme eu mereça..."


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA HORTA PARTE 3

Preparo do terreno para semeadura ou plantio
 

Limpeza da área escolhida para a horta: capinação e amontoa do mato em um ponto do terreno para decomposição e posterior incorporação ao solo (a queimada é prática proibida no manejo orgânico, exceto para eliminação de plantas contaminadas por vírus e outras doenças), retirada de entulhos, tocos e raízes de árvores, etc.

-Locais de fácil encharcamento: efetuar a drenagem da área.

-Revolvimento do solo: a uma profundidade de 20 a 25cm (aproximadamente um palmo) quebrando-se os torrões de terra e nivelando-se o terreno. Em áreas pequenas usam-se o enxadão e enxada nesta operação; em grandes áreas o arado e grade tracionados por trator ou por animais (usar equipamentos que impeçam ao máximo a reversão das camadas de solo e a desagregação de sua estrutura). Nesta operação pode-se aproveitar para icorporar corretivos (ex.: calcário) ou adubos orgânicos (ex.: estercos animais curtidos, compostos orgânicos, etc.).





-Construção dos canteiros para sementeiras, semeadura direta e para o transplante de mudas, com as seguintes dimensões: largura entre 0,80 e 1,20m; altura de 20 a 25cm e comprimento variável de acordo com a dimensão do terreno, normalmente não superior a 10m, em hortas para autoconsumo.

-Para algumas hortaliças não há necessidade de canteiros, bastando revolver e destorrar a terra e, em seguida abrir os berços, adubar e plantar (ex.: abóbora, quiabo, berinjela, jiló, couve, etc.);

-Distância entre canteiros (caminhos): 30 a 40cm. Os caminhos, bem como as entrelinhas das plantas, devem ser mantidos e protegidos com cobertura morta para controle do mato, manutenção da umidade e do equilíbrio térmico do solo;

-Nos terrenos com declive, os canteiros devem ser dispostos de maneira que "cortem as águas", ou seja, devem acompanhar as curvas de nível do terreno, para diminuir perdas de solo por erosão; nos terrenos planos, dispostos no sentido norte-sul;

-Devem apresentar a terra solta, sem torrões, pedras, raízes grandes, e a superfície plana.

-Correção do solo (calagem e adubação orgânica): aplicação de calcário para correção de acidez e dos adubos e compostos orgânicos para correção de acidez e dos adubos e compostos orgânicos para correção das deficiências minerais e melhoria da bioestrutura do solo. A calagem deve ser feita antecipadamente ao plantio, podendo-se aplicar no sistema orgânico, no máximo 2t/ha/ano (equivale a 200g/m2). Com a melhoria do solo, pelas adubações orgânicas frequentes e incorporação de restos vegetais, a calagem pode ser suspensa.



O preparo do solo é uma das operações mais importantes para o sucesso do cultivo de hortaliças orgânicas, pois a manutenção de um solo sadio, vivo e equilibrado é que garantirá o desenvolvimento de plantas saudáveis, capazes de suportar as adversidades (fatores climáticos desfavoráveis, ataques de pragas e doenças, entre outros).






"Rastafari a compreensão do processo da vida..."

PrimavERA, renovAção do EUiEU.



Primavera é quando num pedacinho da Terra as flores se abrem, o sol fica mais forte e a vida fica mais alegre.
Quando, num canto da Terra, se faz primavera, nos outros cantos se faz verão, inverno e outono.
Das quatro estações, a primavera é a mais bonita, porque colore a terra, perfuma o ar e contagia os corações sensíveis com sua alegria.
A primavera é uma boa época para renovar o espírito, assim como as flores se renovam.
E de colher os frutos e semear a terra.
Semear a terra sempre, pois isso significa mantê-la sempre fértil.
E de terra fértil, sempre brota a vida.
Bom seria se a primavera acontecesse o tempo todo, em todos os corações humanos... 

florescendo, enfim na forma de atos, palavras e pensamentos, sempre positivos...
Se cada ser vivente, fosse como uma flor, bela, pura e cheirosa, toda a Terra viveria uma eterna primavera...
Depende de cada um, fazer do próprio coraSião, a terra, semeá-lo e cuidá-lo, para cultivar o espírito da primavera  todo o tempo em qualquer estação.




"Cuida, cuida, cuida da flor do seu jardim
Rega não deixa murchar a flor do Eu e Eu
Cuida, cuida, cuida da flor do seu jardim
Rega não deixa murchar a flor do Eu e Eu
Jardineiro de Jah, jardineiro de Jah, jardineiro de Jah."

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA HORTA PARTE 2

Escolha do local

Em áreas urbanas a escolha do local muitas vezes fica um pouco limitada em função da disponibilidade de terreno (normalmente são áreas pequenas, com muitas interferências), mas deve-se, na medida do possível dar preferência aos locais com as seguintes características:


-Proximidade de água de boa qualidade e em abundância;
-Proximidade das casas das famílias ou pessoas participantes da horta: facilitar os trabalhos de manutenção da horta e evitar furtos;
-Área exposta ao sol o dia todo ou por pelo menos 4 a 6 horas diárias;
-Distante de árvores para evitar o sombreamento e competição por nutrientes do solo;
-Terrenos não sujeitos a alagamentos ou encharcamentos e ligeiramente inclinados (para facilitar o escoamento do excesso de água);
-Áreas de solo de consistência média (areno-argilosa): se possível evitar solos muito argilosos ou arenosos.

Escolha das espécies

Esta etapa é muito importante, pois as espécies de hortaliças possuem diferentes exigências climáticas, especialmente com relação à temperatura, luz e umidade. A escolha de culturas e cultivares adaptado às condições locais e às épocas de plantio é prática fundamental na agricultura orgânica.
No centro-sul do Brasil (inclui o Estado de São Paulo) a temperatura é o fator que maior influência exerce sobre a produção de hortaliças: afeta o desenvolvimento vegetativo, o florescimento, a frutificação, a formação das partes tuberosas ou bulbosas e a produção de sementes. Algumas espécies se desenvolvem melhor em períodos mais quentes (primavera e verão), outras em períodos mais amenos e frios (outono e inverno) e outras possuem cultivares adaptados a ano todo (ex.: alface de verão e alface de inverno; cenoura de verão e cenoura de inverno, etc.).
De um modo geral, as hortaliças encontram melhores condições de desenvolvimento e produção quando o clima é ameno, com chuvas leves e pouco frequentes. As temperaturas retardam o crescimento, a frutificação e a maturação, podendo também induzir florescimento indesejável.
Sem generalizar, podemos agrupá-las da seguinte forma:
-Hortaliças de folhas, raízes e bulbos: temperaturas mais amenas (15 a 23 C°) Exemplos: alface, couve, almeirão, chicória, rúcula, espinafre, cenoura, beterraba, rabanete, mandioquinha-salsa, alho, cebola, etc.
-Hortaliças de frutos e condimentos: temperaturas mais elevadas (18 a 30 C°) Exemplos: abóboras e morangas, berinjela, jiló, chuchu, melancia, melão, pimentão, quiabo, salsa, coentro, etc.
Portanto, as diferentes exigências das espécies em temperatura é que vão definir as épocas adequadas de plantio.
A luz solar é um dos fatores climáticos mais importantes para a vida vegetal, pois é aquele que promove o processo da fotossíntese. O aumento da intensidade luminosa provoca aumento da atividade fotossintética da planta e consequente aumento da produção de hidratos de carbono, elevando o teor de matéria seca nos vegetais. A deficiência luminosa provoca um maior elongamento celular, resultando no estiolamento da planta (aumento em altura e extensão da parte aérea - caule, folhas, sem elevação do teor de matéria seca).
A duração do período luminoso, denominado de fotoperíodo (número de horas diárias de luz solar), influencia o crescimento vegetativo, a floração e a produção de algumas hortaliças, como o alho e a cebola. Ambas as espécies somente formam bulbos em condições de comercialização, quando os dias têm a sua duração acima de um certo número mínimo de horas de luz - característica que varia de um cultivar a outro. Exemplos: alho - o cultivar "Branco Mineiro" adapta-se bem a dias curtos, quando plantado no outono, em diferentes latitudes e altitudes; os cultivares "Gigante de Lavínia" e "Amarante" são menos precoces, mas exigentes em fotoperíodo, mas tambem produzem bons bulbos quando plantados no outono na região centro-sul; já os cultivares argentinos vegetam vigorosamente nessas condições, mas não bulbificam; cebola - cultivares de ciclo médio ("Baia Periforme" "Piracicaba", "Pira Ouro", etc.) exigem fotoperíodo de 11 a 13 horas diárias de luz e são mais indicadas para o plantio no Estado de São Paulo; cultivares precoces ("Granex", "Texas Grano 502", etc.) exigem fotoperíodos de 10-12 horas para a formação de bulbos.
Outro fator climático importante é a umidade, uma vez que a água é imprescindível à vida vegetal e constitui mais de 90% do peso da maioria das hortaliças. O grau de umidade do ar influencia na perda de água das plantas por meio da transpiração e o teor de umidade do solo influencia a absorção de água e nutrientes pelas plantas. A umidade do solo pode ser controlada por meio da irrigação, sendo esta uma prática imprescindível ao cultivo das hortaliças. O alto teor de umidade do ar afeta o estado fitossanitário das hortaliças, pois favorece o ataque de fungos e bactérias patogênicos. A baixa umidade do ar, por outro lado, oferece condições adequadas para a proliferação de ácaros.
Um aspecto importante a considerar no planejamento da horta com relação às espécies, se refere à duração do ciclo de vida de cada planta (período da semeadura à colheita), que vai determinar o período de ocupação de cada canteiro com as diferentes espécies.





"O tempo ensina, se trabalhar edifica, vem providencia divina, para nutrir o coração do homem terreno celestial"








terça-feira, 12 de julho de 2011

Planejamento da horta, 1º parte.



INTRODUÇÃO  
A horta é o local onde serão cultivadas as hortaliças, plantas popularmente conhecidas como verduras e legumes. Seu tamanho dependerá da disponibilidade de área, do objetivo da produção, do número de pessoas envolvidas, da disponibilidade de tempo dessas pessoas, dos recursos existentes, etc. Para dimensionamento, considera-se uma área de 10 metros quadrados por pessoa, em uma horta para autoconsumo. As hortaliças exigem tratos culturais intensivos e diários: uma pessoa trabalhando em torno de duas a três horas por dia pode manter uma horta de 150 a 200 metros quadrados.
 
Em função da finalidade da produção, temos diferentes tipos de horta:
-Horta doméstica: para abastecimento de uma família;
-Horta comunitária: várias pessoas ou famílias envolvidas dividindo os trabalhos, as despesas e os produtos;
-Horta escolar ou institucional: com finalidade didática/educativa nas escolas e para abastecer intituições (ex.: orfanatos, asilos, etc.);
-Pequena horta comercial: visando complementação de renda em pequena propriedade ou mesmo em casas com quintais grandes;
-Grande horta comercial: quando é a principal fonte de renda do agricultor ou da propriedade.
De maneira simplificada podemos, então, separar a produção de hortaliças em duas escalas:

Pequena Escala -nível caseiro ou comunitário
-diversas espécies em pequenas hortas
-não visa produtividade ou lucro

Grande Escala
 
-nível comercial
-poucas espécies em hortas maiores
-visa alta produtividade e rentabilidade
A horta realizada de acordo com os princípios da agricultura orgânica deve ser baseada em um conjunto de procedimentos e técnicas, que tem por objetivo propiciar um ambiente equilibrado para as plantas e garantir segurança ambiental, ocupacional (das pessoas envolvidas com a horta) e alimentar (os adubos químicos solúveis e os agrotóxicos ou defensivos agrícolas proibidos, devendo-se utilizar fontes orgânicas na adubação e métodos alternativos e ambientalmente seguros, no controle de pragas e doenças das hortaliças).
 
No planejamento de uma horta a ser implantada, o espaço disponível deve ser dividido de forma a contemplar: área para a sementeira - local onde são produzidas as mudas (em torno de 1% da área total); área para guarda de ferramentas e insumos; área para compostagem (prática imprescindível na agricultura orgânica) e armazenamento do composto e área para os canteiros de produção. A área deve ser cercada, impedindo principalmente o acesso de animais indesejáveis. em hortas comerciais, as mudas são normalmente produzidas em estufas, em bandejas de isopor.
A realização de uma horta, além de possibilitar o consumo de hortaliças frescas e sadias (isentas de agrotóxicos, quando cultivadas orgânicamente), traz inúmeros benefícios:
 
-Permite a prática do exercício ao ar livre rompendo o sedentarismo e diminuindo o estresse das pessoas;
-Permite a integração das pessoas dentro da comunidade;
-Permite a complementação da renda familiar;
-Serve para o desenvolvimento de atividades de cunho terapêutico;
-Serve como instrumento para o desenvolvimento de atividades de caráter pedagógico e de educação ambiental;
-Permite a melhoria da qualidade do meio, com a utilização de espaços ociosos e/ou utilizados indevidamente.

Elementos necessários para a produção de hortaliças
 
-Meio onde a planta vai se desenvolver (solo, substratos preparados no local ou comprados, etc);
-Sementes ou outros materiais de propagação das espécies de interesse (mudas de estacas, rebentos, bulbos, tubérculos, estolões, entre outros);
-Água: de boa qualidade para não contaminar as hortaliças e o solo;
-Sol: a planta clorofilada precisa da luz solar para se desenvolver e produzir carboidratos (glicose, amido) através da fotossíntese;
-Ar: a planta inteira respira (inclusive as raízes);
-Nutrientes: se o solo for pobre em nutrientes, temos que complementar por meio dos adubos;
-Mão de obra: a horta é uma atividade intensiva, exigente em mão-de-obra (os tratos ou serviços diários devem ser divididos entre os participantes - o sucesso de uma horta comunitária está diretamente relacionado ao envolvimento e comprometimento das pessoas que participam da sua execução);
-Ferramentas: enxada, enxadão, sacho, rastelo, pulverizador, carrinho de mão, regador ou mangueira de borracha, conjunto de ferramentas de jardim (com colheres de transplante e rastelinho), pás (curva, reta), forcado ou gadanho, etc.; em hortas comerciais, utilizam-se máquinas e implementos agrícolas (arado, grade, escarificador, enxada rotativa, etc.) nas diferentes operações;
-Outros insumos: calcário, caldas, preparados, biofertilizantes etc.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Contato, real trabalho.

Bom dia amados irmãos e irmãs que o amor de nossa mãe terrena continue nos nutrindo para nos tornarmos homens mais fortes para fortalecer a sagrada e divina construção do terreno celestial Sião.

Com uma pausa, aos postes e assunto tratados neste blog deixo a vocês nosso contato para realização de todo tipo de trabalho, seja na selva verde ou na selva de concreto.

Damos graças a Vida de cada EU.
Amor de mama pulsando em 1,2
Luz de Jah a todos.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Anjo da Terra.


O Anjo da Terra,
O que extrai trigo e frutas
Da plenitude da terra,
O que traz filhos
Dos rins do esposo e da esposa.
Para o que lavraria a terra,
Com o braço esquerdo e direito,
Produzirá ele
Grande cópia de frutos e grãos,
Plantas com matizes de ouro
Que crescem da terra
Durante a primavera,
Até onde se prolonga a terra,
Até onde se estende os rios,
Até onde nasce o sol,
Para distribuir suas dádivas de alimento aos homens.
Louvo esta terra extensa,
Dilatada ao longe por caminhos,
Produtiva em plena atividade,
Tua Mãe, planta sagrada!
Sim, louvo as terras
Onde cresces,
Perfumada, e onde, logo, se espalha
O bom cultivo do Senhor.
O que semeia o trigo, a relva e o fruto,
Semeia a Lei.
E sua colheita será farta,
E sua colheita estará madura sobre as colinas.
Como recompensa aos seguidores de JAH.
O Senhor mandou o Anjo da Terra,
Mensageiro sagrado da Mãe Terrena,
Fazer as plantas crescer,
E fertilizar o ventre da mulher,
Para que a terra nunca esteja sem
O riso das crianças.
Adoremos nele o Senhor!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

PARTE 3 SOLO

Matéria Orgânica (MO)

A matéria orgânica é proveniente da acumulação e decomposição de restos de origem vegetal ou animal: raízes, folhas, frutos, corpos de animais, estercos, etc. Os materiais adicionados passam por diversas transformações, tornando-se com o tempo, em um produto escuro, finamente dividido e relativamente estável, onde não se identifica o material que lhe deu origem, denominado de húmus. A MO acumula-se no solo até um nível de equilibrio entre as adições e as perdas por decomposição.
Entre os diversos benefícos da MO, podemos destacar:
-é condicionadora do solo: através de suas longas cadeias orgânicas, agrega partículas minerais e confere ao solo condições favoráveis de porosidade, melhorando a permeabilidade e a capacidade de retenção de água;
-é responsável, em grande parte, pela capacidade de retenção de nutrientes do solos, evitando  perdas por lixiviação (carregamento dos nutrientes por meio da água, ao longo do perfil do solo), fazendo com que os mesmos fiquem fora da zona de exploração das raízes das plantas;
-serve como fonte de energia para o desenvolvimento dos microrganismos do solo: alguns são muito importantes, como as bactérias que fixam o nitrogênio do ar, cedendo-os às plantas e os microrganismos que fazem a decomposição da matéria orgânica fresca, liberando os nutrientes N,P,K,Ca,S, etc., além de secretarem substâncias ativas como hormônios, antibióticos e enzimas, que aumentam a atividade biológica e auxiliam no controle de populações de organismos nocivos, como pragas e patógenos presentes no solo;
-é uma fonte de macro e micronutrientes, liberados lentamente para as plantas (o que é interessante no cultivo orgânico);
-imobiliza elementos tóxicos e em excesso (Al, Mn, etc.) e exerce poder tampão no solo (ajuda a manter o pH estável).
É muito importante manter o teor de matéria orgânica acima de um valor mínimo no solo (manter na faixa de 2 a 5%), o que não é fácil na condição tropical, uma vez que o calor e a umidade existentes nas regiões quentes promovem a aceleração dos processos de decomposição da MO.

Reação do solo (acidez e alcalinidade)

O grau de acidez de um solo é medido pela concentração de ions hidrogênio (H*) na solução do solo e é normalmente expresso pelo simbolo pH (p = potencial; H = Hidrogênio). A escala de pH vai de O a 14, sendo 7 o ponto médio, onde se diz que o pH é neutro. Acima de 7 se diz que o solo tem reação alcalina ou básica, e abaixo de 7 que o solo tem reação ácida. A maioria das hortaliças se desenvolve bem em valores de pH variando de 5,5 a 6,8.
Os solos podem ser naturalmente ácidos em razão da pobreza do material de origem em Ca, Mg, Na (bases), ou através de processos de formação ou de manejo de solos que levam à perda destas bases e, portanto, à acidificação. Adubações nitrogenadas com adubos químicos solúveis provocam a acidificação dos solos.
Na maioria dos casos, não é a acidez em si que prejudica o crescimento dos vegetais e sim os fenômenos colaterais que ela ocasiona: aparecimento de elementos (fósforo e boro), remoção de outros por substituição nas partículas do solo (cálcio, magnésio, e potássio que são substituídos por hidrogênio e alumínio).
O processo de acidificação é comum em regiões de clima úmido: lavagem progresiva pela água das chuvas, de quantidades apreciáveis de bases (Ca, Mg, Na e K), que são substituídas inicialmente por hidrogênio e depois por alumínio. A incorporação de materiais orgânicos nos solos, principalmente nos mais arenosos, ajuda a diminuir a perda destes nutrientes, pela grande capacidade de retenção e troca de nutrientes que a matéria orgânica possui, ajudando desta forma a manter o pH mais estável e os nutrientes disponíveis para as plantas. A maior parte dos solos brasileiros são ácidos e, portanto, deverão ser corrigidos para permitir o bom desenvolvimento das plantas. Em regiões áridas e semi-áridas (como o sertão nordestino), podem ocorrer solos neutros e alcalinos em razão do acúmulo de sais no solo, dada a escassez de chuva.
Para se conhecer o grau de acidez do solo ou o valor do seu pH deve-se recorrer à análise do solo, devidamente amostrado. Porém, algumas palntas como samambaias e sapé são indicadoras de acidez do solo.

AMOSTRAGEM DO SOLO PARA ANÁLISE

Para conhecer a fertilidade de um solo recorrer-se à análise química, em laboratórios especializados. Para que se obtenham resultados confiáveis, de nada adianta uma análise se a amostra enviada ao laboratório não for representativa da área que se quer conhecer e cultivar. A amostra a ser enviada é uma quantidade de terra, em geral de 300 a 500 g, retirada de uma mistura de diversas amostras de um mesmo tipo de solo (é uma amostra média). A amostragem do solo deve ser feita seguindo os passos abaixo:
-dividir a propriedade em áreas homogêneas (mesmo tipo de solo, vegetação e manejo): para cada área retira-se uma amostra conforme passos seguintes;
-na área a ser amostrada, caminhe em zigue-zague distribuindo os pontos de coleta em toda área (em torno de 20 pontos);
-em cada ponto, limpe a superfície do solo (retire o mato, pedras, etc.) e abra uma cova até a pronfundidade de 20 cm; com auxílio de um enxadão ou pá reta (vanga), retire uma fatia de terra, cortando de cima até o fundo da cova, e coloque em um balde;
-ao final de todos os pontos, misture bem toda a terra do balde e retire cerca de meio quilo; se amostra estiver úmida, deixe secar à sombra;
-embale a amostra em saco plástico ou caixa de papelão e cole uma etiqueta identificando seu nome, município, nome da propriedade, número da amostra, planta cultivada, endereço e telefone para contato; envie ao labaratório (pode ser por meio de correio ou entregue pessoalmente).
-a um medidor de pH, chamado Peagâmetro, onde se pode verificar o nível do solo, com uma tabela identificadora.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Parte 2 SOLO

ATRIBUTOS DO SOLO IMPORTANTES PARA O MANEJO

Cor do solo
 

É a característica morfológica de mais fácil visualização. Muitos nomes populares de solos são dados em função das respectivas colorações: "terra roxa", "terra preta", entre outros. A cor tambem é enfatizada no Sistema de Classificação de Solos: Latossolos Amarelos, Vermelhos; Argissolo vermelho-amarelo, etc.
A cor normalmente está relacionada com outras características ou propriedades do solo:
- cores escuras: indicam altos teores de material orgânico decomposto;
- cor vermelha: indica boa drenagem interna e altos teores de ferro;
- cor cinza: indica que o solo é mal drenado, que permanentemente tem excesso de água no perfil (baixadas próximas a rios e riachos):
- cores claras: boa drenagem, pobreza em matéria orgânica, maiores teores de areia.

Textura
O termo textura se refere à proporção relativa das frações granulométricas (areia, silte e argila) que compõem a massa do solo. As partículas do solo têm tamanhos bastante variados: algumas são suficientemente grandes para observação a olho nu (ex. areias), outras podem ser vistas com o uso de lentes de bolso ou microscópio comum, enquanto as restantes só podem ser observadas com auxílio de microscópios eletrônicos (ex. argilas).
As partículas podem ser agrupadas em 5 frações, de acordo com o diâmetro:
argila < 0,002 mm
silte (limo) 0,002 -0,02 mm
areia fina 0,02 - 0,2 mm
areia grossa 0,2 - 2 mm
cascalho 2 - 20 mm
pedras > 20mm
Um solo é classificado como de:
- textura arenosa quando mais de 85% das partículas estão na fração areia;
- textura argilosa quando mais de 35% das partículas estão na fração argila;
- textura barrenta ou franca (média), quando ocorre equilíbrio entre as frações.
O tamanho das partículas tem influência direta nas propriedades físicas e químicas: normalmente as menores são mais ativas. Portanto, a textura irá determinar no solo algumas características importantes: taxa de infiltração de água no solo, capacidade de retenção de água e nutrientes, taxa de decomposição da matéria orgânica (maior no solo arenoso), permeabilidade à água, grau de plasticidade, facilidade de trabalho com máquinas e resistência à erosão.
Solo arenoso: fácil de se trabalhar, bem arejado, a água infiltra rapidamente, baixo armazenamento de água;
Solo argiloso: é mais pesado e difícil de se trabalhar, resistindo às ferramentas; a água infiltra mais lentamente, porém apresenta melhor capacidade de armazenamento de água.
Estrutura A estrutura define como as partículas de areia, silte e argila estão ligadas entre si e se existem poros entre elas. Estas partículas em condições naturais, encontram-se aglomeradas em partículas compostas referidas com frequência como agregados ou torrões que ocorrem no solo. As principais substâncias que atuam como agente cimentamente, unindo aquelas partículas, são a matéria orgânica, as argilas e os óxidos de ferro. Os organismos vivos do solo contribuem para a formação e estabilização de sua estrutura.
A estrutura define a maior ou menor porosidade do solo e a proporção de macroporos e microporos. O solo ideal tem 50% de matéria sólida e 50% de poros, assemelhando-se a uma esponja.

 
Um Solo é mal estruturado ou compactado, quando não há água nem ar em quantidades suficientes; a água não consegue infiltrar no solo reduzindo a capacidade de armanezamento de água deste e causando erosão. A falta de água pode provocar a elevação da temperatura do solo. Por outro lado, um encharcamento e falta de ar no solo provoca o abaixamento da temperatura, o retardamento ou paralização da decomposição da matéria orgânica, a diminuição das reações químicas que tornam os nutrientes disponíveis, o aumento da atividade de microrganismos prejudiciais e a dissolução de ferro e manganês em grandes quantidades, atingindo níveis que são tóxicos para as plantas.
Existem alguns indicadores simples que revelam a situação da estrutura do solo, A presença de certas plantas invasoras como guanxuma e o assa-peixe indicam a compactação do solo. Já a presença de carqueja e gramíneas baixas de folhas muito estreitas, indicam excesso de água ou má areação. Outro indicativo da má estrutura do solo é o acúmulo de pó na superfície e a ocorrência de nuvens de poeira em dias com ventos.
Fim da 2° Parte
 
Parabola do Semeador.

"Eis que o semeador saiu para semear. E ao semear, uma parte da semente caiu à beira do caminho e as aves vieram e a comeram. Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra. Logo brotou, porque a terra era pouco profunda. Mas ao surgir o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou. Outra ainda caiu entre os espinhos. Os espinhos cresceram e a abafaram. Outra parte, finalmente caiu em terra boa e produziu fruto, uma cem, outra sessenta e outra trinta. Quem tem ouvidos, ouça! Mateus 13.4-9

quinta-feira, 26 de maio de 2011

1° PARTE do estudo sobre SOLO.



A benção de Jah em nós.
Toda luz, todo amor, meus irmãos, se levantem participem de toda essa compreensão,
a paz do Sião.



O solo : Conceitos, composição,  atributos importantes para o manejo.

O solo para o agricultor é o meio ou a terra onde ocorre o crescimento das plantas e dos animais e de onde retira os produtos para sua subsistência.
De modo geral, entende-se por solo, a camada de material não consolidado da superficie da crosta terrestre, modificada ou não pelo homem, que contém matéria viva e que é capaz de suportar plantas ao ar livre. Desta definação, conclui-se, portanto, que o solo é uma estrutura viva, dinâmica e que deve possuir algumas caracteristicas e propriedades para permitir a fixação e crescimento das plantas.
O solo deve proporcionar a penetração das raízes e o suporte mecânico; deve estar em uma condição capaz de fornecer água, ar e nutrientes, em quantidades suficientes (Nem excesso, nem deficiência) para que, juntamente com oxigênio, gás carbônico, luz e calor, favoreçam o crescimento das plantas saudáveis e equilibradas.
O solo forma-se a partir do intemperismo físico (desintegração), químico (decomposição) e biológico (ação de excreções orgânicas ácidas produzidas por microrganismos e plantas), sobre o material de origem (rocha-mãe), por meio da ação do clima (calor do sol, águas das chuvas, ventos) e organismos vivos (microrganismos, vegetais, animais e homem) nas diversas formas de relevo, ao longo do tempo (normalmente milhares de anos). A interação de todos esses fatores é que levou à formação da grande diversidade de tipos de solos existentes (com diferente cores, profundidades, constituições, etc.).
Durante o processo de formação dos solos, a ação conjunta de fenômenos físicos, químicos e biológicos faz com que os mesmos se organizem em camadas de aspecto e constituição diferentes, aproximadamente paralelas à superfície, denominadas de horizontes. Ao conjunto de horizontes, num corte vertical que vai da superfície até o material que deu origem ao solo, dá-se o nome de perfil do solo (normalmente considera-se a profundidade de 2,0m). O perfil do solo bem desenvolvido possui basicamente 4 tipos de horizontes, convencionalmente identificados pelas letras maiúsculas O, A, B e C.

 

COMPOSIÇÃO DO SOLO

O solo é um sistema poroso composto de matéria sólida (mineiral e orgânica) e espaços vazios ou poros, preenchidos com o ar e com a água (de acordo com tamanho, são divididos em macroporos e microporos):
-matéria inorgânica ou mineiral: formada por partículas de diversos tamanhos (cascalhos, areia, argila, silte, etc);
-matéria orgânica: formada por restos vegetais e animais, em diferentes estágios de decomposição e por organismos vivos (microrganismos, minhocas, etc.);
-água do solo: também chamada solução do solo, é composta de água sais mineirais dissolvidos e matérias coloidais em suspensão;
-ar do solo: composição diferente em relação ao ar atmosférico, em razão do acúmulo de CO2 (na atmosfera, teor de CO2 - 0,03% e no ar do solo - 1%).
Considera-se que um solo ideal deve ter 50% de matéria sólida (45% de matéria mineiral e 5% de matéria orgânica) e 50% de porosidade (25% dos poros para água e 25% para o ar).

 

IMPORTÂNCIA DO SOLO NO CULTIVO ORGÂNICO DE HORTALIÇAS

No sistema orgânico de produção, o solo é considerado um organismo vivo e complexo, e a meta principal é conservá-lo sadio para as gerações presentes e futuras (princípio da sustentabilidade). Nesse sentido, a fertilidade de um solo deve ser avaliada considerando não apenas o aspecto químico, ou seja, as quantidades de nutrientes e de elementos tóxicos presentes, mas também o aspecto físico (porosidade, capacidade de retenção de água e nutrientes, infiltração de água, aeração, ausência de camadas adensadas que impeçam o desenvolvimento das raízes, bioestrutura, etc.) e o biológico (flora e fauna benéficas, como fungos, bactérias, protozoários, insetos, minhocas e outros vermes, que fazem a transformação da matéria orgânica em húmus, liberando lentamente  os nutrientes às plantas; formam a bioestrutura do solo e secretam várias substâncias - vitaminas, enzimas, antibióticos, que favorecem o desenvolvimento das plantas e controlam organismos nocivos). A planta deve explorar o maior volume possível de solo, com aprofundamento de suas raízes, tendo à sua disposição um maior reservatório de água e nutrientes.
Para atingir essa condição, lança-se mão de um conjunto de técnicas : adubações orgânicas variadas e frequentes (compostos, estercos, tortas, biofertilizantes, etc.), incorporação de restos de culturas, adubações verdes com plantas de raízes profundas para romper camadas endurecidas e reciclar nutrientes de outras camadas do solo, coberturas mortas, biodiversidade de cultivos, correção do solo com materiais pouco solúveis e de forma equilibrada (calcários, pós e fosfatos de rocha), rotação e consorciação de culturas, cultivo mínimo, em faixas e outras práticas conservacionistas. 



A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver.
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existencia as mais diversas formas de sementes.
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós,será plantação que poderá ser vista de longe...



" Tesouro guardado é riqueza original ... "


EuiEuSOU!


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hoje celebramos o dia nacional do trabalhador rural.


Chuva ou sol,noite ou dia sempre há alegria no coração de quem chama a mãe terra de sua amiga.O Dom de fazer a natureza produzir nossos alimentos está nas mãos do trabalhador rural.
Viva Homem do Terreno Celestial.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Agricultura alternativa ...



A agricultura alternativa segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é “um conjunto de sistemas de produção que busca maximizar os benefícios sociais e a auto-sustentabilidade do sistema produtivo, minimizar ou até eliminar a dependência de energia não renovável (agroquímicos são obtidos do petróleo, que é uma fonte de energia não renovável) e preservar o meio ambiente através da utilização dos recursos naturais renováveis”.

Esses sistemas de produção têm como características:

O uso intensivo da matéria orgânica para manter a fertilidade do solo e favorecer a microvida do solo.

A diversificação da propriedade quanto ao cultivo (policultura).

Minimização/eliminação do uso de energia fóssil (petróleo) , insumis (agroquímicos) e tecnologias importadas.

As práticas de cultivo mínimo e a integração da produção vegetal/animal.

Manutenção de matas nativas.

Dentro da agricultura alternativa, existem diversas linhas ou escolas:
·          
      Agricultura biodinâmica – Surgiu com filósofo Rudolf Steiner, no início da década de 1920 e é definida como “ciência espiritual”, ligada a antroposofia, em que a propriedade deve ser entendida como um organismo.  Possui uma base comum com as demais formas de produção orgânicas, no que diz respeito á diversificação e integração das explorações vegetais, animais e florestais; á adoção de esquemas de reciclagem de resíduos vegetais/animais (produzidos dentro da propriedade)  e ao uso de nutrientes de baixa solubilidade/concentração. Difere das demais corentes orgânicas, basicamente em dois pontos: o primeiro é o uso de preparados biodinâmicos, que são substâncias de origem mineral, vegetal e animal altamente diluídas (segundo os princípios da homeopatia) aplicados no solo, nas plantas e nos compostos. Esses preparados têm por objetivo favorecer a microvida do solo, de vitalizar as plantas e estimular o seu crescimento e favorecer a decomposição do composto. O segundo é o fato de efetuar as operações agrícolas (plantio, poda , raleio, demais tratos culturais e colheita) de acordo com um calendário astral, concedendo  atenção especial á disposição da lua e dos planetas.
·          
      Agricultura biológica – não apresenta vinculação religiosa. Surgiu na década de 1930, na Suíça, com o D. Hans Muller, com o objetivo inicial de buscar autonomia do agricultor e a comercialização direta. A preocupação é a proteção ambiental, a qualidade biológica do alimento e desenvolvimento de fontes renováveis de energia. Os princípios da agricultura biológica são baseados na saúde da planta, que está associada á saúde do solo, ou seja, uma planta bem nutrida, além de ficar mais resistente a doenças e pragas, fornece ao homem um alimento de maior valor biológico. Diferentemente da agricultura biodinâmica, a matéria orgânica utilizada pode vir de uma fonte externa á propriedade.
·          
      Agricultura orgânica – não tem ligação a nenhum movimento religioso. Foi criada pelo inglês Howard em 1905. É baseada na melhoria da fertilidade do solo por um processo biológico natural, pelo uso da matéria orgânica, o que essencial para saúde das plantas, assegurando uma vida intensa e rica para a flora microbiana, pela qual a nutrição (alimentos com alto valor nutritivo e impregnados de vitalidade) e a sanidade das plantas são plenamente atendidas. Como as outras correntes essa proposta é totalmente contrária á utilização de adubos químicos solúveis e de agrotóxicos (agroquímicos). Os princípios são, basicamente, os mesmos da agricultura biológica e englobam as práticas agrícolas da agricultura biodinâmica e natural.
·         Agricultura natural – o modelo apresenta uma vinculação religiosa.
Em 1930, o filósofo japonês Mokiti Okada fundava uma religião (Igreja Messiânica) baseada no princípio da purificação do espírito e, para tanto, deverá vir acompanhado da purificação do corpo, que é resultado do consumi de alimentos saudáveis, de alto valor biológico e livres de adubos químicos e agrotóxicos. O princípio fundamental desta agricultura é o de que as atividades agrícolas devem respeitar as leis da natureza, reduzindo ao mínimo possível a interferência do homem sobre o ecossistema e mantendo o sistema agrícola o mais próximo possível dos sistemas naturais, já que a agricultura em si, é uma violência ao meio ambiente. Na pratica faz-se o uso de microrganismos eficientes (EM) que são utilizados como inoculantes para o solo, as plantas e o composto orgânico. Na compostagem também não se recomenda o uso de esterco animal, pois argumenta-se que os desejos animais aumentam o níbel de nitratos que atraem insetos e proliferam parasitas.
·          
      Agricultura regenerativa - Movimento que surgiu a partir da agricultura orgânica. Este modelo reforça o fato de o agricultor buscar sua independência pela potencialização dos recursos encontrados na própria unidade de produção agrícola, ao invés de buscar recursos externos. Esse sistema possibilita uma rápida recuperação de áreas degradáveis e de produção agrícola através de poda intensiva de arvores,que acelera a incorporação de biomassa ao solo; intensivo controle de sucessão vegetal; indução ao rejuvenescimento e intenso crescimento e vigor que poda provoca.
·          
     Permacultura – Modelo criado pelo Dr. Bill Mollison, na Austrália, a partir das pesquisas de Masanobu Fukuoka, que defendia a idéia de artificializar o menos possível a produção, mantendo o sistema agrícola o mais próximo possível dos sistemas naturais, com uma visão holística da agricultura, com forte carga ética, buscando a integração entre a propriedade e o ecossistema, com um modelo de sucessão de cultivos na intenção de maximizar a produção, conservando os recursos naturais e integrando espécies vegetais e animais perentes (de onde vem o nome permacultura) ou autoperpetuantes úteis ao homem.
·          
      Agricultura sustentável – conceito difundido ao final dos anos 80 e durante a década de 1990, não sendo um modo ou um sistema de produção e nem, ainda, um conjunto de práticas agrícolas. Trata-se mais de um objetivo a ser atingido, um conceito de desenvolvimento ao qual se pode chegar com modalidades de produção com tecnologias que têm uma base agroecológica.Tem como princípio buscar a auto-sustentabilidade e o uso racional dos recursos naturais.
·        
          Agroecologia – é uma ciência que apresenta uma série de princípios e metodologias para estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar agrossistemas. Não é uma prática ou um sistema de produção. A agroecologia vê os sistemas produtivos como uma unidade, onde os ciclos minerais, as transformações energéticas, os processos biológicos e as relações sócio-econômicas (entre pessoas, culturas, solos e animais_ são investigadas e analisadas como um todo.)

Em síntese, podemos destacar que ponto comum entre as diferentes correntes que formam a base da agricultura orgânica é a busca de um sistema de produção energeticamente sustentável no tempo e no espaço, mediante o manejo e a proteção dos recursos naturais; a não utilização de produtos químicos agressivos á saúde humana e ao meio ambiente; a manutenção e o incremento da fertilidade e a vida do solo, a diversidade biológica e respeitando a integridade cultural dos agricultores.




AGRICULTURA ORGÂNICA

Objetivo do manejo: o solo.
Policultivo: Diversificação do uso do solo e plantas.
Manejo baseado em 52 nutrientes (macro e micronutrientes).
Probiose: equilibrar os problemas por meio de probióticos (vida controlando vida.).
Aumento dos minerais na forma protéica (bactérias, fungos, actinomicetos).
Acréscimo gradual de adubos orgânicos.
Enfraquecimento gradual na virulência de doenças.
Maior sabor e aroma.
Nutrição humana completa.
Produz á medida que recupera e mantém a saúde do solo e ecossistema.
Produção qualitativa.
A certificação orgânica implica em controle de qualidades dos aspectos.   


 
                                    Fonte: Livro Horta / cultivo de hortaliças Set. 2006


 Há exclusivamente um caminho para a Mestria autoconsciente, que a direção consciente da Energia Eterna para tudo que desejardes e isso vos conduzirá a um outro ponto de importância vITAL.



Toda forma externa não é senão uma parte da Vida mediante a qual cada indivíduo deve reconhecer, através das próprias experiências, a Verdadeira fonte do seu Ser e retornar á plenitude da perfeição por meio da sabedoria autoconsciente assim alcançada.
Imagens foram tiradas e vividas pela família Asaf,até breve irmãos e irmãs permaneçam no amor de nossa mama terrena e na senda da luz do pai celestial.